Depois de passar um dia incrível com Delasnieve Daspet, um poesia dela que eu adoro:
In Limine
Sob a pálida claridade da lua,
No lucilar das estrelas,
A cada noite,
Em cada amanhecer,
Os fios que nos atam
Precedem a vida,
Como o pântano adrenado - em flores.
Nada é a esmo.
Não existe acaso.
Tudo tem causa e efeito.
Luz que se faz nas
Trevas do desafeto.
Flor em botão que não desabrochou.
E no amor presente,
A saudade e a vida
Do amor passado.
Que se possa voar.
Que se quebrem os grilhões.
Sem amarras.
No suceder das horas
É o triunfo do querer,
Na morte!
E as lágrimas que transpunham
Meus olhos e meu coração
São empalidecidas palavras
De tão dorida saudade,
Do não esquecimento.
Era - in limine -
O reencontro.
E no caminhar da vida
Temos estado juntos,
Temos estado ausentes,
Ainda que não te lembres,
Ainda que não tenhas entendido!
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