Poesia: "Rumo"


RUMO

Meu rumo é torto
Torto, por que minha vida muda
A cada acaso ou acontecimento posto
É e essa verdade nua
Que estampa no meu rosto
Uma felicidade crua
Ou um desassossego fosco

E a minha vida segue esse caminho
Uma estrada livre, triste e alegre
E escrevo num pergaminho
Que todo pensamento meu que se preze
me transporte pro meu ninho
Onde estou seguro, sereno e leve
E adormeço devagarinho

Depois da curva do rumo torto aparece uma imagem turva
Cubro os olhos pois é difícil ver
A luz forte do novo sol me ofusca
Mas anuncia a chegada daquilo que eu queria ter
E seguida de uma forte chuva
Que lava e banha o meu ser
E me prepara para receber o tanto foi busca

Fabrício Bazé, 30 de junho de 2008.

SOUNDTRACK: d-_-b *Cater 2 U* {Destiny´s Child}

3 comentários:

  Anônimo

2 de julho de 2008 às 08:22

Muito deprimida, mas totalmente real,parece que saiu do âmago!

  Joice Worm

2 de julho de 2008 às 19:58

Adoro a cor dourada pintada com os pincéis do sol...

  Eliana Gerânio Honório.

5 de julho de 2008 às 04:09

Moço,

parabéns!

Eliana Alves